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“Está tudo certo”, um artigo de Dulci Alma Hohgraefe

O título dessa reflexão pode parecer irônico em um tempo de tantos desmandos e desafios, nesse quase caos que vivemos, mas tudo isso faz parte da transição, e para que o novo possa se estabelecer há a necessidade do esgotamento do velho. Isso leva ao fundo do poço, para então depois pegar impulso e surgir na melhor versão, alcançando avanços na trajetória evolutiva.

É imprescindível não perder a esperança e a confiança, pois não estamos sós nem à deriva; há um Comando Maior, e mesmo que isso às vezes seja difícil de captar ou entender, temos que cultivar a fé em um futuro melhor, pois é ela que nos sustentará nos períodos de turbulências.

A dinamicidade da vida nos ensina constantemente. Precisamos estar atentos aos sinais, muitas vezes sutis e enrustidos, mas que trazem informações e soluções importantes, conectadas aos anseios mais íntimos da alma.

Flexibilidade e adaptação são virtudes relevantes que se tornam imprescindíveis em tempos de transição, visto que tudo se transforma o tempo todo de maneira célere e muitas vezes profunda, exigindo esforços hercúleos para acompanhar o processo.

Nem sempre estamos dispostos e aptos a acompanhar o ritmo célere das mudanças, mas se atentarmos aos alertas e avisos do universo estaremos poupando tempo e sofrimento, superando os desafios de forma menos dolorosa, confiando no Comando Maior!

Ainda há muitas coisas que nos escapam do entendimento, pois o alcance da nossa compreensão ainda é restrito diante da grandeza e magnitude do projeto do Criador, e, mesmo convidados a sermos cocriadores, ainda estamos tímidos em confiança, frágeis na fé que deveria nos sustentar nas adversidades.

A esperança é o combustível que nos impulsiona à frente, mas ela precisa estar ancorada na certeza do amparo e da confiança no projeto posto, numa consciência desperta, acolhendo as oportunidades de aprendizados e avanços na caminhada, na construção do ser integral, permitindo o desabrochar da alma em sua singularidade e plenitude.

Dessa forma estaremos integrados no propósito maior que é aprender a amar e assim podemos auxiliar de forma efetiva para a concretização dessa transição, caso contrário estaremos dificultando o seu estabelecimento, nos juntando ao bloco da lamúria, descrença e consequente desânimo.

Há muitas almas cansadas de lutar, mas é somente trabalhando na causa do bem, sem alarde ou murmúrio, que elas podem se fortalecer e retomar as rédeas da trajetória evolutiva, seguindo a espiral da vida, constante e crescente.

Aprender a fluir de forma confiante, contornando os obstáculos e firmes em bons propósitos, torna o percurso mais leve e suave, ensejando ensinamentos de base sólida que sustentem a vida, trazendo sentido e significado a ela. Fluir não significa apenas acompanhar o fluxo, mas aproveitar todos os momentos de aprendizagem e vivências significativas para alavancar o processo evolutivo.

Vale lembrar que há coisas que não temos ingerência e não devemos gastar energia com elas, mas nos dedicar àquelas que podemos transformar para melhor, fazendo a nossa parte. Estejamos atentos e confiantes, está tudo certo!

                                                                                           Dulci Alma Hohgraefe

                                                                                           Educadora e escritora

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